quarta-feira, 26 de maio de 2010

Diversos

Estou de licença médica ainda. Depois de tanto remédio para as costas, foi o estômago que gritou! Enfim, tô achando que eu fui fabricada com um prazo de validade de 30 anos e o prazo esta se esgotando. Mas não se preocupem... do chão não passa e, como diria meu grande amigo Nietzche, "o que não me mata, me fortalece". Volto a trabalhar amanhã e estou feliz. Quase sem sequelas de todos os perrengues de ultimamente.

O tempo esta meio louco por aqui. Normalmente faz friozinho em abril e começa a melhorar o tempo em maio. Em abril, tivemos uma semana quase de verão! Mas em maio, tempo feio e frio pra caramba! So teve 7 dias de sol e calor: exatamente os 7 da minha licença médica. Murphy loves me!

Mas estou feliz porque tive mais tempo para blogar e vi aumentar o numero de seguidores do blog ai ao lado. Valeu!!! Muito bom ter vocês por aqui...

Fiz uma "tentativa" de testeira (ou banner, como quiserem) para o blog. Ha muito tempo estou querendo algo bacana para colocar ai no alto da pagina. Mas meus dotes artisticos são dignos de pena... Desde pequenininha eu sei disso (odiava as aulas de Educação Artistica!). E a gente não pode querer tudo, né? Eu gosto de escrever. Isso é o que eu sei fazer. Desenhar, pintar, bordar e fazer montagens bacanas, eu deixo para os outros. Tudo isso para dizer que a tentativa que eu fiz ficou brega. Feia. Por isso, tirei. (Felipito, se você estiver lendo, sem pressão nenhuma, ta? De verdade... eu so tentei e não deu certo, that's all!).

Acabei de assistir ao 24° episodio da sexta temporada de Grey's Anatomy (acho que é o ultimo desta temporada, mas não tenho certeza). Tenho uma coisa a dizer: muita gente morrendo, credo! Não tô gostando, não! Fico aflita...

Sei que Lost terminou, finalmente. Mas eu parei no final da quarta temporada. Tenho a quinta inteirinha aqui em DVD e ainda não tive coragem de começar a assistir, por dois motivos: 1) nem lembro direito o que aconteceu na quarta temporada e 2) sei que, quando começar a assistir, não vou mais parar. Quem sabe agora que terminou eu decida assistir, de uma vez so, a quinta e a ultima temporadas? Vamos ver...

No mais, as proximas semanas se anunciam lotadas de trabalho e de compromissos nos fins de semana também. Mas vou tentar pegar leve. Juro.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Praga - No coração da Europa central

Voltemos aos relatos de viagem…

Quinta-feira retrasada foi feriado aqui e dai que, aproveitando a ponte e mais um dia que pudemos tirar na quarta, a Sandrine, a Marianne e eu fomos para Praga.

Detalhe que, inicialmente, nossa vontade era aproveitar este feriado para ir à Nova Iorque (nada a ver com o destino que acabamos fazendo). Mas dado que os americanos são um povo muito “simpatico” e que eles estão dificultando ao maximo meu visto, acabamos decidindo-nos por um destino europeu mesmo.

Enfim, embora todos digam que a primavera é a melhor época para se visitar Praga, a meteorologia foi um pouco caprichosa com a gente. Nada de dias bonitos e de calor. Pegamos três dias nublados e frios e um dia de chuva...

Apesar disto, achei que Praga é, realmente, uma linda cidade. O que mais me chamou a atenção la foram as lindas fachadas das casas e prédios. Uma mais bonita, mais enfeitada, mais colorida do que a outra. A arquitetura barroca dos prédios me fez pensar em Paris.






O segundo aspecto mais legal é que Praga tem muito verde. Arvores, parques e jardins para todos os lados. Até a Pariska (Rua de Paris), rua super luxuosa como a nossa Oscar Freire, em São Paulo, tem tanta arvore que elas acabam até cobrindo os nomes das lojas de luxo.




Praga também tem um rio, o Vltava (quase impossivel de pronunciar, como quase tudo no idioma tcheco), muito bonito e com uma torre metalica e uma catedral de fundo. Impossivel não lembrar de Lyon.



Vista para o castelo



A super famosa Ponte Charles, que liga a cidade velha ao bairro Mala Strana, ao pé da colina do castelo

Praga é ainda mais linda à noite, com seus prédios todos iluminados e os reflexos das luzes no rio Vltava.









Outro aspecto positivo da cidade é que la todo mundo fala inglês. Pelo menos o minimo para que os turistas possam se virar. Garçons, vendedores, motoristas de taxi, todo mundo se vira um pouco em inglês. O que é otimo, porque se a gente tivesse que tentar entender ou falar o tcheco, a estadia teria sido muito complicada. Como entender um cardapio como este?



A vida noturna de Praga é super agitada. Bares, pubs, restaurantes, boates, opção para todos os gostos! Até fomos a uma boate que, dizem, é a maior da Europa do Leste. Se é verdade, não sei. So sei que a balada tinha uns 5 ou 6 andares e parecia bem grande. Detalhe: subindo as escadas de um andar para o outro, escutei uns brasileiros conversando e uma menina dizendo, com um sotaque bem do interiorrr de São Paulo, que ela era de Sorocaba. É mole?

Praga também da de 10 a 0 em Lyon no aspecto transporte publico: ha varias linhas de tramways (um tipo de bondinho) que circulam a noite toda. Ou seja, nenhum problema para voltar da balada. E também varios taxis passando na cidade inteira o tempo todo. Basta parar e esperar menos de cinco minutos, e la vem um taxi. Muito diferente de Lyon onde, se você não conhecer os pontos de taxi especificos ou não tiver um numero de radiotaxi à mão, você pode desistir e voltar para casa à pé.

Mas se eu achava que havia encontrado o cumulo do mau atendimento na França, isto é porque não conhecia a “amabilidade” tcheca. Nunca vi um povo tão antipatico. Garçons, vendedores, motoristas de taxi, todos parecem que estão te fazendo um favor de te atender. Te olham com a cara mais emburrada do mundo, mal falam com você e ainda bufam na sua cara (tipo “não me enche o saco”). Nisto, os tchecos ainda têm que melhorar bastante. O ponto positivo é que voltei para a França achando que todo mundo aqui é super gentil!

A comida tipica tcheca é muito gostosa, mas não tem muita variedade. Ela é baseada em muita carne ou porco, repolho e batata (lembra um pouco a cozinha alemã com seus chucrutes). Ha um tipo de pão, chamado "knedlíky", que acompanha quase todos os pratos (deve ser tipo o nosso arroz). Meio pesado, mas gostoso.



Sim, tinha um caldo de frutas vermelhas na minha carne. Mas estava gostoso. E o tipo de pão branco é o famoso "knedlíky"

A bebida nacional é a cerveja, embora tenhamos degustado os vinhos também, que não eram nada mau.




Num pub: gostamos deste esquema de "self-service" de cerveja. Você se serve o quanto quer e paga o preço por litro no final.

O Castelo de Praga, tão famoso, não vale a visita. Quer dizer, vale a pena subir até la e visitar por fora. A região é bonita, com igrejas, museus, ruazinhas de paralelepipedo e o palacio real. Mas não vale nem um pouco a pena pagar 26 euros e ficar mais de 1h30 numa fila tão desorganizada que eu achei que estivessemos na Italia para visitar apenas 5 salas do tal palacio. Pura enganação para turista. Fica a dica.




Palacio Real: bonito por fora, mas não vale a visita.

Mas vale a pena fazer o museu dos brinquedos e babar em frente à coleção de centenas de Barbies que eles têm!




Vale a pena também subir na Torre Eiffel deles, a torre metalica, de onde se tem uma bela vista de toda a cidade. Se você for claustrofobico, como eu, não pegue o elevador. As portas de ferro, os dois minutos interminaveis e a ascensorista fantasiada de bruxa não ajudam muito a descontrair o ambiente. Achei que fosse desmaiar... mas não tinha outra opção, ja que meus joelhinhos não me deixariam subir os quase 300 degraus a pé...







La no alto da colina de Petrin, mais conhecida como a colina dos apaixonados, onde fica a torre metalica, também tem o jardim de Petrin. Lindo!










No restaurante, antes da balada... Atentem para o tamanho da "tacinha" de vinho

Na balada, um encontro digno de uma aula sobre globalização: uma brasileira que mora na França conhece, em Praga, um neozelandês que mora em Londres. Ou seja, como juntar 5 paises e três continentes numa mesma frase e num mesmo bar. O cara era gatissimo e super gente boa, mas mais detalhes não conto no blog... so sei que valeu a balada e este sera o meu mais doce souvenir da Republica Tcheca...



"Outros" souvenirs de Praga: as tradicionais marionetes

sábado, 22 de maio de 2010

Santo Skype!

Acabei de passar um hora em frente ao computador, falando com um amigo que esta do outro lado do Atlântico.

Rindo, falando besteira, contando e ouvindo as novidades.

Meu astral melhorou 100%.

Tudo isso, sem pagar nada!

Viva o Skype!

Os idiotas é que são felizes

Os brasileiros diriam que é inferno astral; os franceses, que é a lei dos eventos em série.

Os espiritas diriam que eu tenho que me benzer; os catolicos, que eu tenho que rezar; os supersticiosos, que eu tenho que tomar um banho de sal grosso.

Os invejosos dirão “bem-feito”!

Meus melhores amigos dirão “hahah, a gente sabia que você era velha mesmo!”.

Os engraçadinhos dirão que são os 30 que se aproximam.

Eu não acho nada disso. Acho apenas que é tudo culpa da minha cabeça, que quer fazer tudo ao mesmo tempo agora, aproveitar cada minuto como se fosse o ultimo. Culpa minha, que não me respeito, não escuto meu corpo que precisa de uma pausa de vez em quando (sim, todos precisam!).

Afinal de contas, não foi mera coincidência isto ter acontecido na semana em que eu voltei de um longo feriado em Praga (com direito a overbooking no voo de retorno, mala perdida no aeroporto e brigas com a Air France), na quarta-feira em que eu tinha previsto uma viagem à Paris para um evento profissional e que, logo no fim de semana seguinte, eu ia viajar para o Sul da França para uma festa de rua.

So que, na quarta-feira de manhã, ao colocar a mala que eu tinha preparado para Paris no carro, minhas costas travaram. E, ao invés de ir para Paris, fui direto para o médico.

E aqui estou eu, três dias, uma consulta no osteopata, uma radiografia, três injeções na bunda e inumeros remédios depois, ainda de licença médica em casa e ainda com a droga das costas doendo. E um tanto quanto pessimista em relação a poder voltar para o trabalho na terça-feira, quando acaba minha licença.

Joelhos fudidos (com o perdão da palavra), costas travadas...

Qualquer semelhança com este post, não é mera coincidência.

Sera que desta vez eu aprendo a tirar o pé do acelerador?

Sera que desta vez eu paro de acreditar que ha uma mulher perfeita em algum lugar e que eu preciso ser como ela? (Daniela, se você estiver me lendo, estou lembrando muito de você!)

Quero colo!!!!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Um dia de star!

No meu trabalho, estou pilotando um projeto que inclui, entre outras tarefas menos legais, a simpatica missão de recolher testemunhos dos colaboradores sobre a empresa e tirar fotos destes mesmos colaboradores com alguns produtos du grupo.

Pois bem. Dai que eu tive que organizar a parafernalia toda para as sessões de fotos: fotografo profissional, sala adequada, maquiadora, além de decidir o tipo de vestimenta e as poses das “estrelas” em questão.

Olha, gente, até que curti bastante os dois dias de sessão de fotos, viu? É uma correria so: ajuda o fotografo, arruma os ultimos detalhes, recepciona as “estrelas”, tenta fazer palhaçada para eles se sentirem mais à vontade, coloca uma musiquinha ambiente para eles relaxarem, imagina um monte de tipos de poses diferentes, finge que esta tocando guitarra com um aspirador, toca bateria numa fritadeira, enfim... coisas que não se vê todo dia.

No fim das contas, precisavamos de alguém para posar com um secador de cabelos, mas não tinhamos previsto isto. E imaginem quem entrou na roda? A bonitinha aqui, é claro! Detalhe que eu não estava preparada para posar, o meu negocio era mais ficar atras das câmeras mesmo. Mas não é que depois de uma maquiagenzinha eu até que fiquei bem na foto?

O grupo que se prepare! Na hora em que esta foto cair nas mãos dos “caçadores de modelos”, acabou-se minha carreira na Comunicação! Gisele Bündchen, se cuida, querida!


domingo, 9 de maio de 2010

A pior cantada de todos os tempos

"Nunca, antes, na historia deste pais" ouvi uma cantada tão esdruxula e atrapalhada. Foi ontem à noite, numa balada gay (onde, por sinal, não so não havia apenas gays, como os heteros que la estavam eram beeeem saidinhos):

"Eu sempre achei que as mulheres mais redondas são as mais bonitas".

Gorda é a mãe, seu FDP!

Depois dessa, preciso entrar num regime urgentemente.

Ops, eu ja estou de regime.

Seria cômico, se não fosse tragico ou tragico se não fosse cômico?

O pior é que o "sedutor" em questão não tem a minima noção do perigo, né? Porque no humor que eu ando ultimamente, com tendinite nos joelhos e seguindo um regime assassino (assassino porque, se eu não emagrecer, eu mato meu médico), é melhor nem chegar muito perto de mim porque eu mordo!

Duvida cruel!

Quando, voltando da balada às 7h30 da manhã do domingo, você chega em casa morrendo de fome e toma um pratinho de sopa antes de ir dormir às 8h, este pratinho de sopa é a sua ultima refeição do sabado à noite ou o seu café da manhã do domingo?

Eis a questão!

domingo, 2 de maio de 2010

Brigitte Jonêêêês

Eu devia mudar o nome deste blog para « O diario de Bridget Jones – o retorno: Bridget vai à Lyon”.

Porque fala sério, né? Vejam se vocês não concordam comigo:

- Quando comprei a minha esteira, paguei o maior mico porque ela foi entregue na empresa;
- Quando finalmente consegui gente para monta-la, descobri que estava faltando uma peça;
- Depois de semanas esperando a Decathlon me entregar a tal peça, descobri, mais de um mês depois, que o “energumeno” que me atendeu na loja “esqueceu” de fazer o pedido da peça ao fabricante;
- Apos esta novela mexicana toda, quando finalmente (Aleluia! Aleluia!) a peça chegou e eu consegui terminar de montar o raio da esteira na semana passada... tchan, tchan, tchan, tchan! Eu não posso usa-la, porque estou com tendinite nos dois joelhos...

É pegadinha divina ou não é?

Para piorar a historia toda, estou de regime, o que, aliado à dor nas patas, não ajuda muito no meu bom humor...

E, outro dia, no restaurante, peço de sobremesa um “fromage blanc nature” (um tipo de queijo fresco parecido com iogurte natural, que é o maximo de “sobremesa” que eu estou podendo comer no momento). Depois de 15 minutos de espera, o garçom vem à mesa se desculpar pela falta do tal “fromage” e me oferecer, em troca, como cortesia, uma bela taça de sorvete!

Me senti naqueles programas de TV em que você, sem escutar o que estão te dizendo, tem que escolher se quer trocar seu prêmio ou não...

“Você aceita trocar um ‘fromage blanc nature’ sem graça, sem creme, sem calda de frutas, sem açucar por uma bela taça com duas bolas de sorvete de creme e calda de chocolate? Nããão!”

Alguém la em cima não vai com a minha cara... A unica vez em que um restaurante me oferece uma taça de sorvete de graça, eu tenho que recusar... Haja determinação!

sábado, 1 de maio de 2010

Rachel vai esquiar

Fiquei devendo para vocês a historia do esqui, né ? Pois é...

So que estou pouco comunicativa estes ultimos dias (leia-se, estou com uma preguiça imensa, preguiça de ser e estar...). Vocês devem ter notado pela falta de posts nos ultimos tempos...

Enfim, a historia do esqui começou quando o Olivier, um dos meus colegas de trabalho, convidou a mim e ao Christophe (outro colega) a um dia de esqui nos Alpes com ele.

E preciso dizer que o Olivier mora em Annecy, pertinho dos Alpes e que ele ADORA neve e é instrutor de esqui para crianças. Quer companhia melhor para um dia de iniciação ao esqui?

Pois é, la fomos o Olivier, o Christophe e eu em plena quinta-feira à estação de esqui de Montchavin, na região de La Plagne, nos Alpes.

Primeira etapa: ir à loja de materiais de esqui e alugar os equipamentos necessarios. Detalhe: a loja era de um primo do Olivier, ou seja, não pagamos nada! Isto é que é ser VIP!


Pegamos emprestados os esquis, as botas de neve, as raquettes e os sapatos de esqui, é claro. Este tipo de bota que eu estou calçando na foto e com é qual é super dificil andar! A sensação é de estar com o pé engessado! Imaginem então este treco nos dois pés... no começo, mal conseguia andar... mas depois de um almoço regado a muito vinho, aperitivos e digestivo, eu ja estava até sambando com as tais botas...

Antes de esquiar, pausa para o almoço (tô gostando desse negocio de esqui, viu? Nem comecei a me exercitar e ja vou comer!).

No menu, uma deliciosa tartiflete (prato tipico desta região, feito com batatas, bacon, queijo... tudo isso gratinado!), super light, claro!

E muito vinho e digestivo para ver se as pernas dão uma amolecida...
Depois do almoço, finalmente vamos ao esqui! Atentem para a minha pose estilo "hum, vou tirar isso de letra!". Pois é. Não sei de quem foi a ideia de beber tanto alcool no almoço...

O inicio das aulas... "Olivier! Meus esquis estão com defeito! Eles estão deslizando!".

"Não, Rachel, é normal... estranho seria se eles não deslizassem...".



E assim começa a minha experiência...

No video abaixo, a primeira "descida" (descidinha, é claro, mas para mim, que mal estava conseguindo ficar em pé em cima dos esquis, ja foi um avanço e tanto!)

O primeiro tombo... (a voz que vocês ouvem é a do Christophe, que estava se divertindo horrores me filmando e tirando uma com a minha cara...).


Depois de uma hora subindo, descendo, andando como uma pata em cima dos esquis, até que estava conseguindo aperfeiçoar a minha técnica, não?

Apos esta uma horinha de iniciação ao esqui, fizemos uma trilha de raquette na montanha.

A raquette não é aquela que vocês estão pensando, não, aquela para jogar tênis. Raquette é um tipo de "sapato" que você encaixa nos pés para fazer caminhadas e trilhas na neve. Segue uma fotinho encontrada na internet:


Pois é. Fizemos uma trilha de raquette descendo a montanha.
No começo, estava adorando a tal trilha. As paisagens são magnificas! Estavamos la, andando no meio da floresta com neve para tudo quanto é lado. Lindo! Fora que, em alguns momentos, dava para ver o Mont Blanc. Maravilhoso!

Para vocês terem uma ideia, peguei outra fotinho na internet:



PS: não sei o que o Chris estava fazendo nesta hora, a unica missão dele era filmar e tirar fotos, mas ele não tirou nenhuma da trilha em raquette... Ai, ai, vou ter que arrumar um fotografo melhor da proxima vez... Nem preciso dizer que eu tinha levado minha câmera, mas mal conseguindo me equilibrar em cima das raquettes e segurando os dois bastões, tirar fotos era a ultima coisa na qual eu conseguia pensar...

Continuando a historia... no começo estava tudo lindo. Até quando eu me desequilibrava e caia, era uma festa so! Cair em cima de mais de meio metro de neve é uma delicia! Tudo fofinho, da até vontade de ficar la.

O problema é que, cada vez que eu caia, eu tinha que levantar, é claro! E levantar do buraco que a minha queda provocava na neve era complicado... minhas pernocas não estavam mais aguentando.

Além do mais, o coitado do Olivier não tinha se dado conta de que eu não sou a pessoa mais esportiva do mundo e ele havia planejado a descida toda da montanha de raquette. Ou seja, descemos dos 1700 metros onde estavamos esquiando até 1400 metros. Foram duas horas e meia de raquette e, no final, eu não estava aguentando mais! Minhas pernas ja não respondiam mais e eu caia a cada 5 passos.

Cada vez que eu caia, aproveitava e ia tentando deslizar de bunda o maximo possivel para ir ganhando tempo... O problema é que teve umas duas vezes em que eu estava escorregando de bunda e, de repente, fui escorregando mais rapido e mais rapido, acabei rolando na neve e escorregando de cabeça... e o medo de acabar parando num tronco de arvore? Pois é... Teve até uma hora em que o Olivier tentou me segurar durante um destes escorregões e... Strike! Ele foi pro chão também! Santo Olivier, quanta paciência! Morri de rir... So que, mais uma vez, o Chris não tirou foto... Enfim...

So sei que no final estava bem dificil e eu estava ficando cada vez mais mal humorada de tanto cair e não ver o fim da montanha. Fora que nenhum dos três bonitinhos lembrou de levar uma garrafinha de agua e, no final, eu estava com tanta sede, mas tanta sede, que estava quase comendo a neve do chão. Não é muita patetice ir fazer uma trilha e esquecer de levar agua? Pois é. Mas eu ainda tenho a desculpa de que nunca tinha feito trilha na neve...

Anyway, apesar de estar bem cansada no final, valeu a pena mesmo assim. Valeu muito a experiência na neve, o esqui, o passeio no meio da floresta... Adorei!

O unico problema é que, como minhas pernocas não estavam acostumadas a tanto esforço de uma vez so, estou agora com uma bela tendinite nos dois joelhos. Pois é, a tendinite ainda não curou, mesmo depois de quase um mês do dia do esqui...

Juro que quando esta tendinite passar, vou tentar praticar mais esporte (aos poucos, claro!), pois preciso fortalecer meus musculos das perninhas...