terça-feira, 30 de março de 2010

Embalos de um sabado à noite

Sabado passado, tinha convidado uns amigos para virem em casa tomarem uma caipirinha "faite maison" (caseira), a melhor caipirinha de Lyon (ok, sou eu quem esta dizendo... mas, né? Eu sou uma consumidora de caipirinhas muito exigente, então acho que a minha opinião vale alguma coisa...).

Participaram desta degustação memorável, além da Sandrine e outra amiga francesa, dois casais de amigos que eu conheci na rede de expatriados: um casal de alemães e um casal de um cara francês com uma menina da ilha de Saint-Martin.

Enfim, apos o happy hour em casa, descemos até o Vieux Lyon e fomos comer num restaurante brasileiro, o Sambahia. Restaurante ótimo (eu ja conhecia), comida excelente (deliiiicia de feijoada, meu Deus!), clima bem animado com musica ao vivo (bossa nova, samba,...).

Saindo do restaurante, la pela meia-noite, resolvemos esticar num pub irlandês. Fechamos o bar, é claro, la pelas 3 da manhã. Os casais ja tinham ido embora, mas acabamos encontrando dois outros amigos la no bar e fomos com eles a outro boteco.

Saindo deste boteco, estávamos a fim de continuar a noitada, mas não estávamos com muito saco de ir procurar outro bar.

Moral da historia: subimos (a pé) até o topo da colina onde eu moro (haja fôlego!) e terminamos a noitada na minha casa, exatamente como começamos, tomando muita caipirinha. Mas com direito a musica alta, guerra de almofadas na sala e gargalhadas de doer a barriga até às 6 da manhã.

PS: este post é para mim mesma. Para que, se um dia meu "eu" controlador e planejador ao extremo se reapoderar de mim, eu me lembre que é possivel ter uma vida assim: mais improvisada do que planejada, mais descompromissada, e nem por isso menos divertida. Uma vida mais livre, mais leve. Quase perfeita.

5 comentários:

Quéroul disse...

depois desse conto, vc ainda se pergunta se seria uma indireta dos colegas o fato de chegar com cara de pingaiada no trabalho???

ora, ora.

Corredato disse...

Pois é... Não querendo dar uma de vítima, mas a situação pior é a minha, que além de ficar com a cara amassada do travesseiro ainda acordo com olheiras permanentes. Vai ficando velho, vai...

Lu disse...

e depois vc vem falar que não tem mais pique de 20 anos? tsc, tsc

Anônimo disse...

O pique dos 20 anos eu ainda encontro de vez em quando... o que eu não tenho mais é a pele dos 20... pq essa me denuncia a cada vez que eu vou pra balada, seja através de incriveis olheiras ou inabalaveis marcas de travesseiro na cara! rsrs

Lu disse...

sabe o que descobri? eu tb não tenho as cordas vocais dos 20 anos (a pele já perdi faz tempo rs). depois de qquer programinha mais pesado, fico o dia seguinte todo com voz de traveco, sabe? é terrível!